Foi lançada hoje a coletânea Punkadaria Antifascista. Com capa de Jean Etienne (Xixo Tatoo), e produção do Som De Peso, que reuniu 33 bandas em 32 faixas, nesse protesto em forma de coletânea, trazendo, cada banda, sua crítica, seu grito contra opressão e toda forma de fascismo.
A luta, substantivo feminino, como reforça a banda Xavosa, responsável pela abertura da coletânea, representa a resistência contra essa sociedade preconceituosa em que temos que viver.
Nesse momento crítico e caótico em que vivemos, a coletânea trás a tona o grito vindo de vários estados do Brasil, como Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Paraíba, Ceará, Brasília e Pernambuco.
Estou aqui com mais uma edição do 5 Clipes do Subterrâneo. Essa sessão do blog não é de lançamentos de clipes, necessariamente, mas sim de clipes que encontro pela net. Mas hoje todos aqui foram lançado recentemente. Se prepare para dá o play!
ARD - Alerta AntiFascista
Essa é uma clássica banda da velha escola do punk hardcore brasileiro. ARD, que já se chamou Stuhlzäpchen Von N (que esteve no split LP "Ataque às hordas do poder"), lançou esse clipe com um tema que tem muito a ver com o que estamos passando no mundo!
Gravado esse mês no Quintal Estúdio, o clipe teve a Produção de Sávio Américo Lima juntamente com os caras da ARD. O Técnico de Gravação foi João F. e o clipe conta com participação de vários amigos do underground como; Djalma Phu (Macakongs 2099), Demente (Juventude Maldita), Valbert Nenêm (Alarme), Felipe CDC (Caligo/ Death Slam/ Terror Revolucionário), dentre outros.
Dá o play!
Penúria Zero - A Vida é Minha
Esse clipe da Penúria Zero, é meio que um video com letra. Produzido de forma independente por Sopão Cold, guitarrista da banda. Ele mesmo filma e edita. O famoso faça você mesmo! Esse clipe teve a participação de fãs e amigos da banda.
A Penúria Zero tem vários clipes legais, inclusive já apareceu aqui nessa sessão de 5 Clipes do Subterrâneo. Dá o play!
Beer and Mess - Cerveja e Bagunça
Esse é o segundo clipe que eu vejo da Beer and Mess, e já apareceu aqui em outra edição do 5 Clipes do Subterrâneo. Esse clipe teve a produção musical por Pedro Tavares (1234 Recording Stúdio, Brasília - DF) e foi editado por Sopão Cold (olha ele aqui de novo). e é um clipe com participação de fãs e amigos da banda. Dá o play!
Melindra - Munchausen
Melindra está na ativa desde 2013, é presença constante nos festivais undergrounds do interior de São Paulo, e já se apresentou também na capital paulista. Agora estão trabalhando no lançamento do seu segundo álbum que terá o nome de "Vazio" e lançaram esse primeiro single. O clipe teve a filmagem de Lucas Tomaiolo, com uma participação de Bruno Cainelles. A edição ficou por conta de Bruno Tomaiolo, com produção da própria banda. Assista!
METALMAD DC - COLHEITA MALDITA
A banda Metalmad DC foi formada em Mogi Guaçú-SP e acaba de voltar a ativa com esse clipe (depois de uma parada entre 2015-2018). Esse é um single do proximo CD a ser lançado. A banda incorporou ao nome a sigla DC, que aqui nesse caso, significa Depois do Coma. O coma, seria o hiato pelo qual a banda passou durante alguns anos.
Baseada no clássico filme "Children of the Corn", que veio dos contos de Stephen King, é uma música composta por Wendel PopyCorn com letra de Alexandre Quadros, rearranjada e produzida por Alex Roque.
Gravada no início de 2020 em Mogi Guaçu/SP nos estúdios Viés e Hospedêro por Alexandre Quadros (voz), Alex Roque (guitarra), Sandro Piccolo (baixo) e Cristiano Nogueira (bateria). A música teve ainda a participação de Régis Grotesque nos backings vocais e foi produzida, mixada e Masterizada por Alex Roque. Veja abaixo!
Bonus Clip
JOÃO GORDO E ASTEROIDES TRIO - DIREITO DE FUMAR
De bonus tem esse aqui. A banda Asteróide Trio vem com essa música do Ratos de Porão, junto com João Gordo, em uma versão diferente do original. Com participação do próprio J. Gordo, o clipe foi gravado e produzido por Addasi Addasi e teve a mixagem e masterização por Brendan Duffey. Dáo play!
Conheci a banda Thrashard em um show bem underground, no bar Cana Café, bem longe do centro de Conquista e do lado daqui de minha casa. De imediato já me identifiquei com a sonzeira dos caras, uma mistura de thrash metal com Hardcore, o famoso Crossover! A banda vem há mais de cinco anos produzindo seus próprios eventos, gravando e tocando com as bandas que gosta. Conversei com a galera sobre tudo isso e também sobre o ultimo EP Damaged Brain, lançado no final do ano passado, mas só agora disponibilizado nas plataformas digitais. Se ligue no bate papo, ouça a sonzeira e conheça mais uma banda foda de Conquista!
A banda surgiu em 2013, e mesmo sem fazer shows, lançou logo um primeiro material. Conta pra gente como foi esse começo?
Então né, eu (Iuri) conheci Filipe pelo facebook, quando eu morava em Itambé-Ba ainda, e a gente já tinha bastante interesse em comum, quando se tratava de música, Filipe já tocava baixo e eu tocava guitarra, aí acho que foi meio natural querer fazer uma banda, só pra se divertir mesmo. Aí me mudei pra Conquista e a gente começou a fazer uns ensaios, e foi entrando mais gente na banda, como Rodrigo Freire na guitarra, que hoje toca na Bastard. A gente tinha umas composições já, e a gente era bem próximo da Assault (banda daqui de Conquista), ensaiava no mesmo lugar, (Filipe, Oscar e eu já tocamos inclusive) e a gente decidiu gravar umsplit entre as duas bandas, na raça mesmo, por que a gente não tinha ainda nenhum contato com gravação e tal, com bateria programada ainda por que Oscar ainda não tinha entrado na banda. Aí um tempo depois, já em 2015 a gente deu uma mudada no som, a gente era mais puxado pra o Thrash ainda, aí assumimos o Crossover de vez, e depois disso a gentegravou uma promo de 3 músicas,e entrou Oscar, que era o que faltava mesmo pra a gente. Pouco tempo depois, Rodrigo saiu da banda e resolvemos seguir com esse formato power trio mesmo, que é essa formação que está até hoje.
Mesmo assim a banda tocou em eventos com bandas importantes do Underground, como Test, Velho e Malefector. Como vocês avaliam esse intercâmbio entre bandas locais com as de outros estados?
É uma ferramenta importante no processo de fortalecimento da cena independente, da cena underground. E pra isso é mais do que necessário uma atitude nossa, é preciso correr atrás mesmo, arregaçar as mangas e fazer. O evento com o Test foi a gente quem organizou, por exemplo. Precisamos insistir para que esses intercâmbios continuem acontecendo, que os festivais ganhem força, pois é nos festivais que as bandas menores ganham essa oportunidade de dividir palco com bandas maiores.
Qual a importância de uma banda estar engajada na cena na base do faça você mesmo?
É importante pelo fato de que essa atitude deixa a banda viva, ativa. Isso consequentemente dá vida a cena em si, o engajamento da banda dá movimento à todo esse ecossistema, porque sempre vão ter os que reclamam, os que atrapalham e pra isso é nossa obrigação ser o contrapeso, até porque nós precisamos da cena ativa. Nós organizamos nossos eventos com o objetivo de fortalecer mesmo, e por isso em todos eles nós chamamos bandas locais e de outros estados, promovendo esse intercâmbio e interação entre pessoas e culturas.
No final do ano passado vocês lançaram o EP Damaged Brain, mas só agora começaram a divulgação. O que foi que houve de lá pra cá?
Então, a gente deu um corre pra fazer esse trampo acontecer e conseguir lançar, colocamos o material completo no youtube, fizemos lyric video e disponibilizamos o trampo completo pra download, conseguimos inclusive marcar alguns shows pra fazer a divulgação, o que foi muito interessante. Hoje um dos meios que a galera mais escuta som é por plataforma digital, e esse foi um dos fatores que mais nos atrapalhou na divulgação desse material, tínhamos nos programado pra lançar tudo de vez, no youtube, plataformas e download, porém tivemos problemas com direitos autorais de alguns samplers, o que acabou atrasando tudo, e muito. Ainda depois de conseguirmos lançar nas plataformas o som foi upado no perfil de outra banda com o mesmo nome da nossa. Enfim, o importante é que o trabalho tá aí e temos orgulho do resultado.
A banda canta em inglês, mas nesse novo material tem uma faixa em português. Por que cantar numa língua estrangeira? E vocês pensam em cantar somente em português nos próximos trabalhos?
Cara, como a gente sempre ouviu bandas do mesmo estilo que são gringas, meio que a gente seguiu o fluxo, até pela temática das letras se torna muito fácil compor em inglês e pra gente, mais interessante de se ouvir. O português é uma língua complexa, pra colocar num som tão rápido é meio complicado. Porém, com o tempo a banda foi amadurecendo e vendo a importância de se posicionar, e na situação atual o recado tem que ser mandado de forma direta, e a melhor forma de se fazer isso é cantando em português. Nossa ideia é ter mais composições em português e talvez uma coisa ou outra em inglês.
Qual a temática das letras?
A banda surgiu pelo nosso gosto em comum entre crossover/thrash e filmes de horror, então a ideia era manter isso, sempre escrevemos letras baseadas em filmes de horror, isso quando nós mesmos não inventávamos as histórias. Porém a gente sabe da importância de se posicionar e por isso temos algumas letras de cunho político e a tendência é compor mais nessa temática, afinal, fazer arte é ser político, principalmente no underground e a gente tem que passar o recado.
E agora, quais os planos pro futuro?
Continuar compondo, já temos várias músicas para serem gravadas. Vamos continuar organizando eventos, mas também pensamos em tocar em outras cidades e estados, fazendo parceiros e divulgando o nosso trabalho.
O espaço é de vocês, pode falar o que quiserem;
Deixamos aqui o pedido pra quem ainda não escutou o nosso último trabalho (Damaged Brain), para escutar e se curtir, acompanhar a banda nas redes sociais e nas plataformas digitais. Pois somos uma banda proativa e não vamos parar de produzir, estamos felizes não só pelo resultado alcançado nesse EP, mas também pelas críticas de gente do Brasil inteiro e do mundo, falando muito bem a respeito desse trabalho. Vamos insistir em fazer esse trabalho AUTORAL, PESADO E INDEPENDENTE. Forte abraço à todos e para os fascistas que ainda existem na cena, que tenham uma morte lenta e sofrida, vão se fuder!
Ando sem movimentar o blog pelos mais variados motivos que não convém dizer aqui. Mas volto divulgando o documentário "A urgência nossa de cada dia", lançado essa semana, e achei que não poderia deixar passar batido. Produzido em Salvador-Ba, com direção de Deniere Rocha, o filme independente mostra a rotina de uma banda underground, no caso a Unkilled (que prepara um EP para ser lançado ainda esse ano), se apresentando dentre outros locais, no festival Arranca Canela, clássico dentro do cenário da região da capital baiana. Em um resumo grotesco (Tosco Todo), o documentário mostra que se você tem banda ou produz algo no cenário underground, tem que parar de reclamar, levantar a bunda da cadeira e correr atras do que você acredita! Conversei com Deniere e também com Elessandro, baixista e vocalista da Unkilled. Dê o play e depois leia a entrevista!
É visível que o documentário foi feito de forma independente, provavelmente sem recursos e equipamentos ideais. Nos fale mais sobre o processo de produção do material.
Foi na base do faça você mesmo?
Elessandro - A ideia e produção do documentário foi de Deniere.
Deniere - O documentário foi realizado de forma TOTALMENTE independente!! Precisei, apenas, de um celular, criatividade, paciência, algumas noites sem dormir e muita disciplina. O material bruto apresentava vários problemas técnicos e eu tive que consertar muita coisa na pós-produção. Foram 7 horas de material bruto para resumir em, aproximadamente, 20 minutos. As entrevistas foram gravadas em cinco dias. O trajeto e a apresentação da banda foram gravadas em um dia. As imagens de outros shows eu já tinha aqui, pois filmei esporadicamente, quando fui prestigiar os meninos. Escolhi o Arranca Canela por ser um evento de rua, por eu ter amizade com a galera do Coletivo dos Pombos, (que organiza o evento), as condições técnicas de iluminação favoreceram também e por achar que é um evento que representa bem a cena underground de Salvador. A escolha da banda Unkilled se deu por eu ter mais proximidade com a galera, o que facilitou bastante para nossos encontros.
Seguimos a ideia do "FAÇA VOCÊ MESMO". Quando coloco no título "nossa urgência", quero mostrar que essa urgência de criar, de produzir, transformar nossas inquietações em algum tipo de manifestação artística, seja ela música ou filme, é uma urgência em comum de todas as bandas do meio underground e minha. E quero ressaltar: a galera da banda Unkilled, representou muito bem a urgência de todos que estão inseridos na cena.
O que lhe motivou a fazer esse registro?
Deniere - Frequento a cena underground de rock em Salvador desde 2011. E sempre senti uma inquietação, vontade de contribuir, criar! Já tentei entrar (como guitarrista) em bandas, mas nunca deu certo. Então, parei de bater na mesma tecla e vi que podia somar de outra forma. Como estou me inserindo no ramo do audiovisual, pensei que seria uma boa maneira de contribuir. Conheço e tenho amizade com várias pessoas da cena, principalmente, com os meninos da banda Unkilled. Diante disso, sei das dificuldades, das superações e da vontade incessante que eles tem em tocar e continuar fazendo parte disso tudo. Pensei: Por que não transformar essa urgência em um filme? Por que não documentar e tornar acessível para o maior número de pessoas? Por que não fazer isso de forma independente, também? Queria retratar a cena de uma forma mais profunda. Não queria falar da cena por falar. E o documentário é isso, um pouco do meu olhar e a imersão na vivência dos meninos da banda Unkilled, que foi escolhida para representar todas as outras bandas e coletivos.
Qual a importância de um registro como esse?
Elessandro - A importância é gigante, pois falamos ali das dificuldades que passamos, acredito que a maioria das bandas vão se identificar. Em Salvador temos muita dificuldade com transporte e horário de sons, disponibilidade de casas para tocar, que estão escassas e também a falta de segurança, porque não temos garantia nenhuma que voltaremos de boa pra casa depois de um som. Então no documentário fica uma demonstração para o publico sobre o quanto que uma banda underground se entrega pra passar um som pra galera, pois nos desdobramos pra fazer uma apresentação. De certa forma esperamos melhoria, não só pra Unkilled, mas para as outras bandas em geral que fazem esse corre exatamente na mesma pegada que o nosso.
Deniere - Como estamos imersos numa cultura onde o audiovisual tem uma força gigantesca, acredito que é uma forma de apresentar e divulgar o trabalho da galera independente a um maior número de pessoas, sejam elas adeptas ou não da cena underground. A internet possibilita isso: ultrapassar fronteiras. Não é mesmo? E espero que consigamos!
A banda Terrorcídio, do Distrito Federal, estará em São Paulo e Paraná durante os meses de novembro e dezembro com a "Terrortour", turnê de divulgação do seu primeiro álbum intitulado "Terrorcidio"(2017), lançado pela Qualééé!!! Produções.
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30.11.17 - São Paulo/SP - Centro Cultural Zapata 01.12.17 - Sorocaba/SP - Oficina Rock Bar 02.12.17 - Indaiatuba/SP - Plebe Bar 03.12.17 - Quadra/SP - Pesqueiro do Abobrinha 05.12.17 - Botucatu/SP - The Hop Club 06.12.17 - Monte Alto/SP - The Hall Pub 07.12.17 - Ribeirão Preto/SP - Toca do Jack 08.12.17 - São José do Rio Preto/SP - Two Tone Pub 09.12.17 - Londrina/PR - Cativeiro Rock Bar 10.12.17 - Maringá/PR - Tribos Bar
As bandas baianas Suffocation of Soul e Natural Hate estão excursionando juntas, pelo underground brasileiro. Na rota da turnê estão os estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Pará. Então se ligue na agenda abaixo e veja se passarão por sua cidade!
O papo de hoje é com o Paulo Heavy, vocalista e baixista da banda de thrash Terrorcídio, formada no entorno de Brasília-DF. A banda acaba de lançar a sua primeira Demo, intitulada "Tormento", e nesse bate papo ele nos fala um pouco mais sobre a história da banda e o lançamento. Se liguem!
Da esquerda para direita; Graciel (batera), Paulo Heavy (baixo e vocal) e Wesley (guitarra).
A Terrorcídio foi formada em 2008, mas só agora em 2016 lança a primeira demo chamada "Tormento". Qual o motivo dessa demora para lançar o primeiro material?
Paulo Heavy - Olá! Primeiramente gostaria de agradecer pela oportunidade!
Bom, desde o inicio da banda nós tivemos certa dificuldade de encontrarmos um baixista que quisesse assumir a responsabilidade do propósito da banda, até que após seis meses de banda encontramos o Ronaldo um cara que manda muito no contrabaixo, e passamos uns três anos com ele.
Neste período nós fizemos várias músicas, e alguns shows no DF, no entorno e em Goiânia, mas em 2012, por motivos pessoais, Ronaldo teve que se desligar da banda.
Então iniciamos uma nova busca por um substituto e nesse período continuamos fazendo shows somente nós três, mas sem baixista.
No inicio de 2013 o nosso baterista e também fundador da banda, o Luiz, também teve que se desligar da banda, restando somente eu e o Wesley na guitarra, ambos fundadores da banda.
Em meio esta avalanche de desfalque, o nosso irmão e excelente baterista, o Graciel, que já colava com a gente, aceitou nosso convite para assumir a bateria. E ele trouxe uma nova cara para banda! Então demos continuidade aos shows, e sempre anunciando a procura por um baixista.
Paulo Heavy - Terrorcídio
Realizamos testes com alguns candidatos, mas infelizmente nenhum deles pôde assumir o compromisso com a banda. Após quase três anos nessa busca, em Setembro de 2015 eu resolvi aprender a tocar baixo e peguei algumas aulas com o nosso excelente guitarrista, o Wesley, e após uns cinco meses de muito suor derramado e empenho para aprender a tocar as músicas, então vemos que seríamos um power trio. E a energia da banda ficou muito foda!
Decidimos que agora era a hora de gravarmos algo com essa nova identidade, até porque com a entrada do Graciel na batera, modificamos todas as músicas que já tínhamos criado, deixando-as mais pesadas e agressivas.
Aí em Maio conseguimos gravar. Então essa "demora" foi por conta de toda esta situação!
Tive a oportunidade de tocar no mesmo evento com vocês em Luziânia-GO em 2014. Inclusive fiquei sabendo que o local do show foi fechado. Como anda a cena do DF e de GO?
Paulo Heavy - Pois é, o fechamento do Sub Pub nos deu uma imensa tristeza, pois lá era um dos points mais fodas, várias cachaças e várias amizades fizemos ali. Sem falar nas bandas fodas que já passaram por lá, além daquele público que sempre fazia a diferença, muito foda!
Com relação a cena do DF e no entorno, na minha opinião tem muita banda boa e cada dia surge mais, e tem um público muito grande. Todo final de semana tem shows
organizados por coletivos, que também sempre estão realizando algum evento e etc.
Mas acho que poderemos engrandecer e enriquecer ainda mais esta cena, nada contra bandas covers, mas acho que os produtores devem apoiar mais as bandas autorais que são muitas aqui. Também acho que o público deveria apoiar mais os eventos e as bandas que estão sempre nos corres para fazerem o melhor. E principalmente as bandas, elas devem ser mais unidas, tomo como exemplo a cena de Recife onde estou tendo a oportunidade de acompanhar remotamente a cena deles, onde a galera e as bandas, todos se ajudam, uma banda compartilha o trabalho de outra banda e por aí vai.
Então acho que temos tudo para que a cena do DF e entorno se tornem mais forte e unida, pois temos excelentes bandas e um excelente público aqui.
Ouça a demo no Youtube
E qual a expectativa de vocês com o lançamento da demo "Tormento"? Há planos para o lançamento de um CD?
Paulo Heavy - Bom, na verdade ultrapassou a nossa expectativa, que era somente mostrar um pouco do nosso trabalho para os que não conheciam, ou já conheciam a banda e ficavam sempre nos cobrando uma música gravada. E após divulgarmos a demo no facebook e no youtube todos os dias, estamos recebendo mensagens de parabenizações e apoio de pessoas de vários estados e países. E isso nos deixa muito felizes, em saber que estamos no caminho certo, fazendo o que amamos e dedicamos maior parte do nosso tempo.
Com relação ao CD, no máximo até Julho deste ano faremos o lançamento do cd físico da demo. E até o final deste ano lançaremos a nossa segunda demo.
O espaço é de vocês para divulgação de contatos, canais da banda, enfim...falem o que quiserem!
Paulo Heavy - Primeiramente quero agradecer, em nome da Terrorcidio, a você e a todos headbangers, familiares, irmãos de moto clubes e amigos que estão sempre nos apoiando, compartilhando e fortalecendo o nosso trabalho. Quero também parabenizar à todas as bandas do underground nacional que estão na correria! HAIL \m/