quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Lançada coletânea SP Punk Resiste


Foi lançada recentemente a coletânea SP Punk Resiste. Apesar de ter SP no título, a compilação conta com bandas de vários estados do Brasil, dentre elas Os Maltrapilhos(DF), Sr. Caos(AP), Devotos(PE), Cama de Jornal(BA), Galinha Preta(DF), VHC(SE), Polemik Hardcore(PR), Punkzilla(RS) e Dops(MG). Do estado de São Paulo tem as bandas Juventude Maldita, Lobotomia, Amnésia Coletiva, Classe Tôrpe, Garrafa Vazia, Pé Sujus, Invasores de Cérebros, Dependentes Químicos, Ódio Social, Luta Armada, Gritando HC, Sub Existência, Phobia, Decadência Humana, PSHC e DZK.
Produzida por Alex Lecão, vocalista da banda Amnésia Coletiva, da cidade de Jacareí-SP, e também apresentador do programa "Vida Punk",  a coletânea conta com 25 sons, do mais puro punk hardcore, com letras diretas na sua cara!
Dá o play!

sábado, 15 de agosto de 2020

Lavage lança seu sétimo disco

Lavage
Dificuldade. A palavra que melhor define o processo de produção e gravação do sétimo disco da banda de punk rock Lavage. Atuante na cena de Fortaleza desde 2003, em meio ao processo de gravação, a banda teve de lidar com diversos contratempos, como o desligamento do antigo baixista. Sobre isso, conversei com Bruno Andrade, vocalista da banda e ele falou que "as oito composições foram feitas enquanto éramos um quinteto, entretanto, no meio do caminho, o baixista foi desligado da banda por questões de relacionamento pessoal com os demais integrantes. Só que isso foi antes do início das gravações. Como o nosso outro guitarrista, Glênio Mesquita, já havia assumido o baixo em gigs anteriores, foi meio que natural ele migrar pra gravar os graves. Outro lance que rolou foi o fato dele, Glênio, não ter gravado as guitarras porque neste meio-tempo, ele teve um problema auditivo e pra não expô-lo a ruídos altos, só o Everardo Maia gravou as guitarras. No mais, o álbum foi fechado em Fevereiro, antes do Carnaval, mas só foi lançado no segundo semestre porque demoramos a mixar presencialmente. Neste caso, a pandemia atrapalhou bastante."
A banda já tem bastante experiência em estúdio, visto que esse é o sétimo trabalho lançado. Sobre os trabalhos anteriores, Bruno enumera; "Estreamos em 2005 com um disco homônimo que não ficou 100% pela nossa falta de experiência e condições de gravação, já que captamos baixo e bateria no mesmo canal. Na sequência, lançamos "Consumocracia", em 2007, e o "Krisis" em 2008.
A partir de 2011, quando lançamos o "Punk Pop?", passamos a gravar no estúdio Ruído 111, onde estamos até hoje. Construímos uma simbiose muito boa com o Paulo Eduardo, além de gravar ele nos ajuda a produzir os arranjos, dá dicas e sugestões que nos ajudam a aprimorar a ideia inicial das canções.
Em 2013, veio o "10" pra celebrar nossa década de atividades. Um disco bem com a nossa cara, com o punk rock flertando com o rockabilly e o rock alternativo.
O "Zombie Walk" veio em 2016 pra tirar sarro das manifestações  "democráticas" que vimos antes da Copa e que resultaram nesta balbúrdia que estamos vivendo agora diariamente."
Intitulado “Punk/HC”, o novo trabalho, e sucessor de “Zombie Walk”, mantém a estética trabalhada pelo grupo, que usa o punk rock como alicerce para experimentações com outros estilos, sobretudo o rock alternativo. As artes do álbum ficaram por conta do desenhista Adriano Sousa, que utilizou o personagem "Anarco Pato" como protagonista na capa.
Gravado entre Julho de 2019 e Fevereiro de 2020, no Estúdio Ruído 111 (Fortaleza/CE), o registro manteve a parceria iniciada em 2011, com o produtor musical Paulo Eduardo.
O disco é iniciado com alta energia pela faixa título, um hardcore oriundo de um CD demo do grupo, gravado nos idos de 2003, e que ganhou uma nova versão. Sem deixar cair a rotação, “Egoísta” traz uma crítica ao narcisismo. A lista de faixas conta com novas versões de composições antigas do grupo, como “Mate-me, por favor”, “Colapso” e “Planeta dos Patifes”, do Krisis (2008), álbum que também já tinha algumas faixas regravadas no disco "Zombie Walk". Sobre isso, Bruno diz; "A questão é que os três primeiros discos não nos deixaram plenamente satisfeitos, então, aos poucos, temos regravado faixas antigas com uma melhor condição técnica. Além da melhoria da técnica de gravação usada, aproveitamos para incrementar os arranjos com base na experiência dada pelos shows."
A parte final do disco traz duas canções compostas em inglês com uma sonoridade mais alternativa, intituladas “Freakshow” e “No More Lies”.
E pra finalizar nosso bate papo, Bruno quis dizer ainda; "Primeiro, quero agradecer o espaço e o moral dados à produção de rock independente. No mais, quero reforçar junto ao público a necessidade de apoiar o segmento cultural em meio a este contexto de pandemia. Fomos os primeiros a parar as atividades e seremos os últimos a voltar a trabalhar. Portanto, apoiem os trabalhadores da cultura de toda forma possível, comprem os discos e demais produtos de merchan e se engajem em favor de demais medidas voltadas para a nossa classe. Forte abraço a todos e todas, fiquem bem e saudáveis em casa."
CONTATOS:

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Posso falar de um disco lançado ano passado? #2

Em 2016 eu apresentei uma matéria com esse mesmo nome, que falava sobre um disco lançado em 2015 pela banda Signista, daqui de Vitória da Conquista. Outro dia, conversando com meu amigo/professor Caio Snake, ele me falou de um disco que foi lançado ano passado, pela banda Social Freak, também daqui da cidade. E a gente falou sobre esse lance de algumas bandas não conseguirem essa visibilidade necessária para um lançamento de um disco, por vários fatores, que não vem aqui ao caso citar ou julgar.
Então Caio fez essa resenha do disco Enslaving Your Empty Soul, da banda conquistense Social Freak. Se ligue e ouça!
Social Freak-Foto por Arthur Fabiano

Por: Caio Snake

Enslaving Your Empty Soul é o primeiro album de estúdio da banda SOCIAL FREAK. Contendo 9 faixas autorais o CD é arrebatador. Um trabalho honesto capaz de por à mostra emoções densas embaladas pelo que há de melhor no rock'n'roll: identidade e atitude!
Da cidade de Vitória da Conquista, Bahia, esse grupo encarna o que há de mais melancólico, pesado e melódico da herança grunge de Seattle. Yhalú Martins com sua voz soando ora como Layne Staley, ora lembrando Chris Cornell e acompanhado por Igor Gabriel e Leonardo Araújo nas guitarristas, Danilo Dantas no baixo e Duda na bateria oferecem a medida equilibrada (ou seria desequilibrada!?) da expressão de tantas sentimentalidades.
Abrindo o álbum a música Disease explode com uma levada Stoner e apresenta na lírica o perfil da banda, suas motivações e sobre como a sociedade os enxerga, muitas vezes com preconceito e outras vezes com temeridade. Uma pancada! Assista o clipe abaixo.
Na sequência vem Calm and Suffering com uma introdução suave e melodiosa retratando a contradição entre ser melancólico e, ao mesmo tempo, buscar equilíbrio discernindo sobre o real e a loucura. A música oscila com passagens calmas e distorções furiosas.
Em seguida Waiting for The Sun reflete sobre a esperança nossa de cada dia em meio a tantos desafios no mundo atual. Sonzeira inspirada que te leva pra uma viagem em busca de um mundo melhor.
E.Y.E.S traz uma levada intimista e trata da crueldade que a depressão promove nos indivíduos e sobre o quão importante é a empatia, ou seja, sobre a urgência de ver a vida através do olhar do deprimido para sentir com e como ele. Mais uma pérola de riffs criadas pelos caras.
Depois da pancada vem a calmaria (será?), You Are Killing Me desabafa sobre sentimentos de posse e ao mesmo tempo de culpa por sentir amor demais por outra pessoa. Essa música não é exatamente calma, é uma balada de peso que rasga sentimentos que muitas vezes não conseguimos controlar.
Don't Pay Attention on Us vem na pegada da banda Rage Again the Machine e traz uma crítica politizada da sociedade e seus sistemas de opressão e alienação. Um grito furioso e cheio de groove de quem sacou as engrenagens da "Matrix".
Eis que surge Don't Cry descrevendo a trágica condição de um homem convocado pra guerra enquanto mulher e filho em desespero imploram ao Destino que cesse o conflito. Sonzeira!
Então somos surpreendidos por A Letter to My Mom. Introdução acústica descrevendo a situação de um jovem rapaz pedindo perdão à sua mãe por ter sido preso. Preso injustamente e assassinado no cárcere. Uma trágica história real convertida em obra-manifesto por esse talentoso grupo. Música tocante com solos extremamente inspirados.
Pra fechar esse primeiro full da banda vem a faixa The Last Vision que aborda a dualidade provocada por uma mente perturbada pela depressão na busca de saídas e caminhos em meio às trincheiras existenciais. Música transbordando emoções e dilemas provocados pela condição de estar vivo.
Em resumo: Grunge, Blues e Metal se fundem nessa obra para dar vida à uma sonoridade ímpar embaladas por melodias sedutoras que adornam uma lírica sensivelmente orgânica. 
APOIE o Underground. APOIE as bandas. Adquira os CDs e materiais.

Contatos:
banda.social.freak@gmail.com
Instagram:
@socialfreakoficial
Produção - Arthur Fabiano
Arranjos e melodias - Social Freak
Harmonias e letras - Social Freak
Arte e fotografia - Arthur Fabiano
Design e montagem de fotografias/arte final - Igor Gabriel
Design da capa/contra-capa e layout - Igor Gabriel


segunda-feira, 10 de agosto de 2020

5 Clipes do Subterrâneo #7

Saindo agora mais uma postagem com os 5 Clipes do Subterrâneo. Nesta 7ª edição, teremos bandas que lançaram recentemente seus clipes, como também alguns clipes mais "antigos", vamos assim dizer.
Bora!!!

Jello Biafra and The Guantanamo School Of Medicine- The last big gulp
"The Last Big Gulp" é um video criado por Ani Kyd Wolf, de uma faixa do novo álbum "Tea Party Revenge Porn" de Jello Biafra e The Guantanamo School of Medicine. Segundo a banda, o disco será lançado ainda esse ano pela Alternative Tentacles Records, selo do próprio Biafra. Pra quem está acostumado com a carreira de Jello com o DK, pode até achar meio estranha a sonoridade da sua nova banda, mas não deixa de ser uma dura crítica ao sistema vigente.
Você pode se inscrever numa lista de email para receber novidades sobre o novo disco e até mesmo reservar a sua cópia quando ele for lançado, através do site:

Jacau - Terra Do Ódio
O audio de Terra do Ódio, da banda hardcore baiana Jacau, foi gravado ao vivo no Estúdio 878 em Itabuna- Ba, no início de 2020. O  video gravado no Aterro Sanitário da cidade dos caras, teve a direção de Fotografia de Fernando Guimarães e Gabriel Moreira. A Pós Produção e Mixagem ficou a cargo de  Gabriel Moreira e Adilson Vieira. O responsável pela Edição também foi Gabriel Moreira.

Sapataria - M.S.B. (Movimento das Sem Banheiro)
Sapataria é uma banda composta por quatro lésbicas influenciadas pela cena riot grrrl, punk e hardcore. Foi formada em 2016 na cidade de São Paulo, abordando temas referentes à lesbiandade e feminismo, nesse clipe da banda paulista Sapataria, elas contaram com Direção, Fotografia, Roteiro, e Edição de Marina Garcia. Com Roteiro de Luíza Fazio, o clipe contou ainda com a produção de Bruna Caratti, Nathalia Bancalero e Marcella Uehara. Com uma equipe totalmente feminina, quem operou a câmera foi Iolanda Depizzol. Da maquiagem até a segurança, todas mulheres!

Garrafa Vazia - Forga cerebral
Garrafa Vazia mais uma vez aqui no blog. Nesse clipe,  com direção de arte de Stephanie Guardia, o Garrafa Vazia nos mostra o russo Tony Kasatka e seu skate com a trilha sonora de Forga Cerebral.

Metal Mad DC - Olhos de Medusa
"Olhos de Medusa" é o segundo single da Metal Mad DC (veja o primeiro aqui), e de acordo com o release da própia banda, o clipe "traça um paralelo entre os abusos e julgamentos sofridos pelas mulheres usando a lenda da Górgona como alegoria. É uma música composta por Wendel PopyCorn com letra de Alexandre Quadros, rearranjada e produzida por Alex Roque. O clipe foi gravado durante a quarentena vivida no Brasil devido à pandemia do COVID-19 com seus membros confinados em seus isolamentos sociais entre Abril e Agosto de 2020. Áudio gravado entre Janeiro e Fevereiro de 2020 em Mogi Guaçu/SP nos estúdios Viés e Hospedêro por Alexandre Quadros (voz), Alex Roque (guitarra), Sandro Piccolo (baixo) e Cristiano Nogueira (bateria). Produzido, Mixado e Masterizado por Alex Roque."

BONUS
Rural 64 - Almas Anônimas
Rural 64 é uma banda alternativa e independente daqui de Conquista. Lançaram esse clipe no início desse ano. Com uma equipe gigante de produção, atores, figurantes, o clipe apresenta Rebeca Reis, Isac Flores, Ailton Trindade, Jorge Lurima, Raisa Lima e Ana Júlia Varges nos papéis principais.
Com produção a cargo de Mateus Amaral e Zilda Moura, o roteiro foi de Denis Martins. O diretor Vinícius Pessoa teve como assistente Rayane Teles. A fotografia ficou com Filipe Sobral e a direção de Arte com Saulo Goveia. Ainda fizeram parte da equipe a assistente de arte Lívia Liu, com o figurino também com Denis Martins. A montagem foi de Kauan Oliveira com tratamento de cor e finalização por Anderson Prado.


sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Rota Suicida lança novo CD

 

A banda Rota Suicida, da cidade de Paulínia-SP, começou a se movimentar na cena punk desde 1985, mas só conseguiu tocar e ensaiar em 1988. A banda ficou na ativa até 1992, quando deu uma pausa. Em 2018 a Rota Suicida volta as atividades com a ideia de resgatar e documentar suas músicas, algumas com mais de 28 anos. Com influencias de punk nacional dos 80, o grupo vem com o disco "América Latina em Chamas". Com dez faixas, o disco está disponível nas principais plataformas digitais e você pode ouvir logo abaixo no meio da entrevista aqui do blog.
Conversei rapidamente com Ziando Rodrigues, vocalista da banda, que me falou sobre a produção do disco. Se liga no bate papo aí abaixo;
Como foi a produção/gravação desse CD? É o primeiro?
Ziando - O primeiro foi em 2018, saiu com o nome "O último  Chamado". E era para ser só um documento, um resgate  das músicas. Mas devido a boa repercussão dessa demo, fomos incentivados a dar sequência e continuar passando a mensagem. E agora em 2020 lançamos a segunda demo intitulada  "América  Latina em chamas".
A gravação em 2020 foi mais complicado devido essa pandemia, isolamento social, os estúdios fechados. Mas seguimos em frente e tá aí. Totalmente independente. Mas gostamos.
Foi gravado em estudio caseiro?
Ziando - Não. Gravamos no Estúdio Club  da Música  em Campinas-SP. Mas só o pessoal da banda e o técnico de som. Todos com máscara (risos). Ficou meio complicado na hora de tomar a cerveja e cantar (risos).
Antes da pandemia, como estava a cena aí em Paulinia? Tem outras bandas punks em atividade aí?
Ziando - Sim, tem outras bandas. Decaptacão, Assalto, Sex Paulera. E  aqui a gente tava com um projeto, o "Punk Metal Fest". Todo primeiro domingo do mês trazíamos duas bandas punks e duas de metal.
Tem mais alguma coisa que vc queira falar sobre o disco? Quem fez a capa, ou qualquer outra coisa?
Ziando - Esse CD "América Latina em Chamas", procuramos expor toda essa onda de desemprego, crimes ambientais e humanos. Denunciar o avanço da extrema direita na América do Sul e no mundo.
A capa retrata bem isso. Ela foi elaborada pelo Juliano Rodrigues, guitarrista da banda. E a arte final foi feita pelo brother Erik William. Por último, queria agradecer a todos que dão apoio ao Underground sem fins lucrativos. Pois, esses sim, entendem que a cena não é uma competição de quem é melhor ou pior. O objetivo  aqui é o mesmo para todos. Passar a mensagem!
CONTATOS:

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Banda Ugly Boys lança série de clipes na quarentena

Ugly Boys
A Ugly Boys surgiu em fevereiro de 1998 no bairro de Afogados, Recife PE, e tem lançado vários clipes durante essa quarentena. Depois de passar por quatro formações, a banda conta com Geydson Menezes no vocal e guitarra, Soneca no baixo e DW na bateria. A banda transita entre punk rock, Ska, reggae e Hard Core passando por influências como; Ramones, Sex pistols, Rancid, Devotos, The Clash, dentre outras.
Com letras em português e inglês os clipes foram gravados com cada integrante em sua casa, respeitando o isolamento social. As músicas são dos dois CDs já lançados pela banda, o primeiro de 2007, chamado Ugly Boys, e o segundo e mais recente chamado Bem Vindo ao Clube.
No video abaixo, a banda conta com a participação especial de Tiger Rapper.

Na música que dá título ao segundo disco, a banda apresenta um ska a la Rancid e The Interrupters. Dá o play!

Nesse clipe a banda apresenta a faixa Manipulados, com uma pegada mais punk e rock and roll. veja abaixo!

Ao todo, a banda disponibilizou 9 vídeos nesse formato. Para assistir todos, CLIQUE AQUI!
CONTATOS:
email:geydsonuglyboys@gmail.com
(81)988185996

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Garrafa Vazia Lança Birinaite Apocalipse

Garrafa Vazia é uma das bandas mais ativas no underground brasileiro e presença constante aqui no blog. O grupo teve o disco lançado nas redes digitais no final de Julho de 2020 pelo selo Red Star Recordings. Gravado no estúdio Fornalha, foi produzido por Danilo Jarrão.
O novo disco traz 11 sons carregados de indignação e revolta. Birinaite Apocalipse é libertário e grita contra o fascismo e o inconformismo em músicas como "Hipócrita", "Autonomia" e "Aos Idiotas".
O Garrafa Vazia nos mostra ainda um som mais maduro, com duas guitarras, mas sem perder o sarcasmo característico da banda em outros materiais, trazendo letras que retratam o cotidiano niilista como "Caixa de Fórfi" e "Forga Cerebral".
Birinaite Apocalipse - Capa por Daniel Ete
A Red Star também lançará a versão em formato CD do álbum, ao lado de grandes selos, abrangendo boa parte do Brasil, como: Vertigem Discos (Fortaleza), Lokaos (Pará), Two Beers Or Not Two Beers (Goiás), Brado Distro (Curitiba), Fuck it All (Santa Catarina), Lixo Discos (São Paulo), além de outros selos que estão confirmando presença.
O Garrafa Vazia é formado por Mário Mariones (voz, baixo), Ralph Faust (bateria), Saulo DS (guitarra, vocais) e Vancil Cardoso (guitarra solo) e acredita e luta por valores libertários, como apoio mútuo, solidariedade, na cooperação, os grupamentos naturais, vivendo o faça você mesmo, o amor pela igualdade e liberdade.
A banda promete divulgar em breve o dia da sua live, tocando o álbum na íntegra além de novas canções. Durante essa quarentena, o Garrafa Vazia não para de compor e lançar material, como vídeo clipes e lyrics vídeos. Acompanhe a banda nas suas redes sociais!