sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Rota Suicida lança novo CD

 

A banda Rota Suicida, da cidade de Paulínia-SP, começou a se movimentar na cena punk desde 1985, mas só conseguiu tocar e ensaiar em 1988. A banda ficou na ativa até 1992, quando deu uma pausa. Em 2018 a Rota Suicida volta as atividades com a ideia de resgatar e documentar suas músicas, algumas com mais de 28 anos. Com influencias de punk nacional dos 80, o grupo vem com o disco "América Latina em Chamas". Com dez faixas, o disco está disponível nas principais plataformas digitais e você pode ouvir logo abaixo no meio da entrevista aqui do blog.
Conversei rapidamente com Ziando Rodrigues, vocalista da banda, que me falou sobre a produção do disco. Se liga no bate papo aí abaixo;
Como foi a produção/gravação desse CD? É o primeiro?
Ziando - O primeiro foi em 2018, saiu com o nome "O último  Chamado". E era para ser só um documento, um resgate  das músicas. Mas devido a boa repercussão dessa demo, fomos incentivados a dar sequência e continuar passando a mensagem. E agora em 2020 lançamos a segunda demo intitulada  "América  Latina em chamas".
A gravação em 2020 foi mais complicado devido essa pandemia, isolamento social, os estúdios fechados. Mas seguimos em frente e tá aí. Totalmente independente. Mas gostamos.
Foi gravado em estudio caseiro?
Ziando - Não. Gravamos no Estúdio Club  da Música  em Campinas-SP. Mas só o pessoal da banda e o técnico de som. Todos com máscara (risos). Ficou meio complicado na hora de tomar a cerveja e cantar (risos).
Antes da pandemia, como estava a cena aí em Paulinia? Tem outras bandas punks em atividade aí?
Ziando - Sim, tem outras bandas. Decaptacão, Assalto, Sex Paulera. E  aqui a gente tava com um projeto, o "Punk Metal Fest". Todo primeiro domingo do mês trazíamos duas bandas punks e duas de metal.
Tem mais alguma coisa que vc queira falar sobre o disco? Quem fez a capa, ou qualquer outra coisa?
Ziando - Esse CD "América Latina em Chamas", procuramos expor toda essa onda de desemprego, crimes ambientais e humanos. Denunciar o avanço da extrema direita na América do Sul e no mundo.
A capa retrata bem isso. Ela foi elaborada pelo Juliano Rodrigues, guitarrista da banda. E a arte final foi feita pelo brother Erik William. Por último, queria agradecer a todos que dão apoio ao Underground sem fins lucrativos. Pois, esses sim, entendem que a cena não é uma competição de quem é melhor ou pior. O objetivo  aqui é o mesmo para todos. Passar a mensagem!
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