quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Siloque lança o Guia Prático de Como Fazer Inimigos

Siloque
Esse blog não é especializado em rap e hip hop. Mas esse trabalho de Siloque me chamou a atenção pelas letras diretas e contundentes, como é no punk também. E Siloque se mostra punk nesse trampo, chegando de voadora no peito da hipocrisia dessa sociedade conservadora e predatória, mostrando de fato o perfil do tão falado “cidadão de bem”. Sendo assim, não tenho porque não divulgar esse trabalho aqui no blog!
Oriundo de Águas de São Pedro e atualmente vivendo em Jaguariúna, ambas as cidades de SP, o rapper possui três discos solo: “Queime o Coração de Gelo”, de 2016, “Nova Inquisição”, de 2017. E o novíssimo EP “Guia Prático de Como Fazer Inimigos”, é o terceiro trabalho do rapper, e nesse registro conceitual, a inspiração vem do caos politico que o Brasil vem atravessando e traz um panorama da sociedade que vem “batendo palminha pra louco dançar”, como versa em uma de suas faixas.
O "Guia Prático de Como Fazer Inimigos" foi idealizado graças a um esforço coletivo entre Siloque, o portal Submundo do Som, MilGrauTape Studio e Firefish Design, que se juntaram no objetivo comum de trazer um trabalho preciso para o rap nacional.
Como o nome sugere, Siloque assume uma postura e não se isenta. Diferentemente do padrão atual do rap, o MC não fica em cima do muro. O álbum possui seis faixas e foi gravado e mixado no MilGrauTape Studio, em Jaguariúna/SP, e contou com a participação do rapper Teagacê, de Natal/RN, do rapper Sé, de Itu/SP e do grupo Synestesia de Jaguariúna/SP. Os instrumentais ficaram por conta de Flavvour Beats, com exceção de dois beats, um feito por Léo Machion e o outro de autoria do próprio Siloque, sob a alcunha Silasman, que também assina a produção do disco, além de Jeff Ferreira na produção executiva.
A faixa que abre o EP é um tapa na cara da intolerância e da manipulação através das mídias sociais e eu quero deixar a letra aqui na íntegra:
Fake News

Eu não!
Eu não!

Vocês se alimentam de fake news.
Vivem por likes e views!
Sinto que falta-lhe skills!
Minto! Lhe falta vergonha na cara,
vocês invocaram esses dias sombrios.
Claro que nunca cê sabe de nada,
batendo palminha pra louco dançar.
Batendo palminha, tirando fotinho,
fazendo dancinha, eu não vim pra brincar!
Destrava o caminho, cuzão!
Coração de gelo, cuspindo fogo!
Tem empecilho na sua ilusão.
É o sétimo selo e tá feio esse jogo!
Essas crias de Hitler saíram do armário,
esse bando de otário a se manifestar.
Sinais de que nada vai bem.
Decide, meu bem. De que lado cê tá?
A banda podre comemora assassinato.
E a bandeira pega fogo, suja seu porcelanato.
E a vontade é meter o louco e fugir pro meio do mato.
Olha o que tá acontecendo em sua volta, é tudo fato.
Cê num enxerga porque é burro demais!
É burro demais e não quer
dar seu braço a torcer.
É burro demais!
Limitado demais pra poder perceber.
Que vai faltar sangue pro clã dos vampiros.
Querem ver mortos! Querem ver tiros!
Querem esse povo saindo de giro,
com a vida indigesta, faltando respiro. 
Pros conservadores não mostrem mamilos,
Ostente suas armas, levante pro ar!
Leia um trecho da bíblia pro amigo!
Cê finge que entende, e ele volta a pecar.
A revolta começa do lado de cá,
do lado de casa, do lado da sua!
O lado que um dia eu escolhi pra ficar,
é o mesmo de sempre, até a sepultura. 
Cultura de estupro! Jack pastores!
Bancada evangélica = Escola de atores. 
Cultura bélica pros opressores.
Maquiavélica, ao vivo e a cores!
Polícia golpista bate em professores, 
em prol dos bandidos e seus assessores.
Assalto sem arma, inversão de valores!
Salve Tia Clóris, Tia Alice e Dolores.
Brasileiro quer vantagem!
Fala do político, é semelhança e imagem!
Na mesma posição faria as mema piolhagem!
Cê tá ligado, é papo reto, não é viagem!
Não é viagem!
Cromossomos com defeito.
Sob efeito todos estamos.
Todos somos mau exemplo,
onde quer que estejamos.
A paz mental que vai.
Os comensal que traem.
Nesse caos eu tô no fole
e os bunda mole é os primeiro que cai! Ai!
É tão difícil debater
com esses crustáceos.
Vai ver fuder na rede em pé,
talvez seja mais fácil.
Em que ponto de vida você decidiu
“Agora vou ser um babaca”?
Talvez tenha sido já de juvenil,
não desenvolveu suas ideia que é fraca!
Aqui é sem fraude, padre!
Não é fugazi, nazi!
Maluco? Já tô quase!
Mas da sua laia eu tô legal, cuzão!
A gente fica decepcionadaço!
Tem pouco circo pra empregar tanto palhaço!
Cês só refletem a escrotidão do seu fracasso!
Se eu falar, cê não acredita,
então registra esse golaço!
Campanha grátis também faço,
contra a estupidificação! 
Cês calado são poetas,
e melhor dormindo, então!
Uma mutação escatológica!
Quanto mais tenta entender, 
piora! Não tem lógica.
Tipo um paradoxo, piratox!
White pardos, cientólogos e ancaps.
Em busca da terra plana,
na era do Google Maps.

Dá o play e se liga!!!
Contatos:
Facebook.com/siloqueoficial
Email: siloqueoficial@gmail.com
Com Assessoria de Jefferson F. Wesolowski
Email: jefferson.wesolowski@gmail.com
Fone (19) 9 8298 8212

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Asfixia Social dá a voz em novo single

Asfixia Social
Em tempos sombrios em que a política nacional está sendo discutida entre Ditadura ou Democracia, o empoderamento é a ação social coletiva de participar de debates que visam potencializar a conscientização civil sobre os direitos sociais e civis. Esta consciência possibilita a aquisição da emancipação individual e também da consciência coletiva necessária para a superação da dependência social e dominação política.
E empoderamento é o tema de “Nóiz tem a Vós”, novo single do Asfixia Social. O grupo, baseado no ABC e Zona Sul de São Paulo, chega com rimas diretas quando diz: "Não se trata da história deturpada nos livros/Mas da versão dos nativos sobre seus assassinos/Que controlam governos, controlam eleições,/Com estratégias de dominação e emburrecimento."
 E, quase como numa poesia falada, convida todos para pensar acerca de nossa identidade cultural, sobre o Brasil e o mundo a partir de nossa história e referências locais, estimulando uma reflexão sobre as realidades de toda a América e sua afro-latinidade.
Em “Nóiz tem a Vós”, Kaneda Mukhtar (Voz, Trompete e Trombone), Rafael Santos (Guitarra), Leonardo Oliveira (Baixo), Marcelo Sampaio (Guitarra) e Rodrigo Silva (Bateria) se juntam a um time internacional de artistas convidados para falar da importância do conhecimento da própria história e do poder que emana do povo que conhece suas raízes.
Com uma mistura de rap, soul, rock, música brasileira e caribenha, o novo single e lyric video conta com as participações do MC cubano El Cepe (integrante do grupo La Invaxión a Occidente), do trompetista italiano Gabriel Rosati, do trombonista Itacyr Bocato e do percussionista Rafael Franja, e tem como tônica o empoderamento do povo e o entendimento de que a arte é um elemento capaz de questionar padrões, alterar estruturas e propor um novo jeito de viver em sociedade.
MC cubano El Cepe participa de “Nóiz tem a Vós” 
O single mostra o que está por vir no próximo álbum da banda, “Sistema de Soma: A Quebrada Constrói”, que será lançado no início de 2019 em formato de Livro-disco, incluindo ilustrações de crianças e adolescentes de 10 escolas públicas e instituições culturais da Grande São Paulo por onde o grupo realizou oficinas e shows. Nela o Asfixia Social deixa seu recado: só juntos somos resistência e capazes de transformar o mundo no lugar que desejamos.
No vídeo do single “Nóiz tem a Vós”, é mostrado o grupo em estúdio durante a gravação em São Paulo, nos Estúdios Top Noise, e na cidade de Artemisa, Cuba, onde reside o MC El Cepe. Dê o play!

domingo, 26 de agosto de 2018

Geração Suburbana lança novo CD

Rafa, Júlio e Felipe formam a banda.
Formada em 2003, a Geração Suburbana foi idealizada por Júlio Pelloso na sua adolescência.
Agora em 2018 a banda lançou o CD “Vivemos Presos”, de forma  independente. O projeto foi financiado pelos próprios fãs do grupo, através de uma campanha de arrecadação no site Catarse e teve apoio dos selos Weirdo Discos, Crise Produções, Feio Records, Resista e também do Tosco Todo-Selo de Divulgação. 
Conversei com Júlio sobre o lançamento e sobre a história da Geração Suburbana. Saca aí!
Júlio durante gravação do novo CD.
Primeiro queria que você falasse como o punk rock surgiu na sua vida?
Júlio Pelloso - Quando criança eu escutava rock com meus pais e sempre tive identificação maior com as bandas que tinham uma mensagem além da música. Com 11 anos eu tinha umas letras e vi que a melhor forma de apresentá-las era com o punk rock.
Sobre as bandas, comecei ouvindo Ramones e The Clash e depois fui para as bandas nacionais. Meses depois estava eu com documento falso pra entrar no show do Cólera no Hangar 110.

E quando foi que a Geração Suburbana entrou nessa história?
Júlio Pelloso - Aos 13 anos, montei com um amigo da escola minha primeira banda. O Autópsia 83, o Gustavo (Merdinha) não sabia tocar baixo, então ensinei ele algumas notas e começamos a dar vida, da forma mais simples e tosca, as nossas músicas. Logo depois convidamos o Diego (Japonês) para bateria e o Felipe (Lilika) para guitarra e completamos a banda. Fizemos alguns shows, e durou aproximadamente dois anos, mas musicalmente pensávamos muito diferente e começaram alguns desentendimentos, coisa de moleque que éramos.
Depois que acabou fiquei um ano sem tocar e triste que não tinha mais onde expressar o que sentia. Na época, engajado no punk, eu tentava que meus textos fossem publicado em fanzines e não dava certo. No meio da frustração peguei meus escritos e pensei; "estou estudando música, é uma área que gosto, tenho que montar outra banda!"
Chamei meu irmão pra tocar baixo e um amigo meu disse que ia arrumar um batera. Então chegou o Felipe e disse que podia tentar tocar. Passamos uma semana ensaiando todos os dias nos fundos da minha casa. E no final da semana já tínhamos 14 sons que se transformam na nossa primeira demo.

Essa primeira demo foi de quando?
Júlio Pelloso - 2004. A banda surgiu em  Junho de 2003 e no início de 2004 já gravamos. Pegamos 2 horas de estúdio e fizemos gravação ao vivo tocando tudo como se fosse um show. A qualidade era péssima, gastamos 80 reais ao todo.

Depois não lançaram mais nada?
Júlio Pelloso - Em 2006 lançamos mais 7 músicas em um split com a banda Disastri77 (Deturpados) e a Tia Lurdes, com qualidade um pouco melhor, mas ainda foi gravação ao vivo. Todas essas demos a gente vendia em porta de show a 2 reais. Tirávamos xerox da capa, gravávamos em CD-R e colocávamos em um saquinho.

E agora em 2018 veio o CD? Porque esse tempo todo pra conseguir lançar?
Júlio Pelloso - Exatamente, embora o novo CD tenha sido gravado em 2017, nós tivemos muitas dificuldades no caminho. Eu e o antigo baixista começamos a nos profissionalizar na carreira de músicos. Eu toco violoncelo profissionalmente e ele baixo acústico. Como não é novidade, viver de música não é fácil e como não nascemos em berço de ouro, enquanto estudávamos não tínhamos grana pra muita coisa. Quando começamos a tocar profissionalmente perdíamos os finais de semana com concertos e freelas. Tanto que teve um ano que a Geração Suburbana fez apenas um show e muita gente achou que tínhamos acabado. 
As coisas foram melhorando com os anos e assim eu banquei do meu bolso a gravação do último álbum. Mas quando ficou pronto, minha filha nasceu e não tínhamos grana pra lançar. Com isso surgiu a ideia do financiamento coletivo que viabilizou nosso CD.
Vivemos Presos - Arte por Leandro Franco
E nesse CD entrou boa parte das músicas das demos. Tem umas inéditas também, né?
Júlio Pelloso - Vivemos Presos, A Bomba, Dona Maria, além de um Bach no violoncelo, como faixa oculta.

Dona Maria entrou no final de "A bomba".
Júlio Pelloso - Isso, bem lembrado!
É como na música clássica. Essa musica é como se fosse um concerto grosso na época do barroco. Começa hardcore, tem um segundo movimento mais lento e termina pra cima.

O CD foi financiado de forma coletiva pelos fãs, como foi para vocês quando perceberam que as pessoas queriam ver o CD novo da Geração Suburbana?
Júlio Pelloso - Foi uma surpresa bem positiva. Sentimos que nesses 15 anos fizemos amizades verdadeiras no punk e tem muita gente torcendo por nós.
Ouça aqui uma música do CD
E agora, quais os planos?
Júlio Pelloso - Temos alguns shows de lançamento do álbum para marcar entre outubro e novembro. Para o começo do ano que vem pretendemos fazer shows fora de São Paulo. Quem sabe não rola até um em Conquista?

Massa, serão bem vindos por aqui! Valeu pelo papo, o espaço é seu pra falar o que quiser:
Júlio Pelloso - Queríamos agradecer a você e toda galera que nos apoia e incentiva esses anos todos. Muito obrigado!
Para galera que leu até aqui. Continuem apoiando a cena da sua cidade, do seu bairro. Incentive as bandas, comprem CDs, camisas e, principalmente, vá aos shows. Valeu!
Para adquirir o CD entre em Contato:

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Duo W.A.B lança novo single

Drake e Alëksa formam o W.A.B.
White And Black é uma dupla espanhola formada por Drake Brenno na bateria e vocais, e Alëksa Kaos na guitarra e vocais. Eles acabaram de divulgar o terceiro single, "Human Bastards", que fará parte de seu primeiro álbum “…and kill the worms”.
Nesse single o duo apresenta um hardcore rápido, com letra que grita "Você é um câncer que mata este mundo com o seu estilo de vida.
VOU MATAR TODOS OS BASTARDOS HUMANOS."
O vídeo de divulgação foi gravado ao vivo no "Siradella Festival" de 2018.
Dê o play!


domingo, 5 de agosto de 2018

Pé Sujus lança DVD Mete o Loco Live

A banda punk Pé Sujus acaba de lançar o seu primeiro DVD. Com uma história que vem desde 2004, no bairro Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo, a banda havia lançado seu primeiro EP intitulado "Vamos quebrar tudo e construir de novo" somente em 2016. Mas eles também já tinham lançado em 2010 um split CD juntamente com a banda Amnésia Coletiva.
Pé Sujus é uma banda que tem forte influência do Punk rock nacional dos anos 80 e também de bandas clássicas internacionais da primeira leva do "punk 77".
A Banda aposta em repertório 100% autoral, reforçando sua identidade, com letras que vão desde protestos diretos e objetivos, como também relatos do cotidiano do trabalhador, da periferia, e letras que tocam na ferida do próprio punk em reflexões de autocrítica, além de canções mais descontraídas e carregadas de sarcasmo.
No DVD "Mete o Loco Live" (nome ótimo), que reuniu os 14 anos de trajetória e músicas novas ainda não lançadas em estúdio, teve de tudo que se espera de um show de punk rock; interação com o público, banho de cerveja, discurso político, além de mosh e pogo do início ao fim!
Apesar de a Pé Sujus já ter passado por inúmeras formações, os caras conseguiram estabilizar a formação atual nos últimos 6 anos, com Feio no vocal, Gaúcho na guitarra, Punkelo no baixo e Chu na bateria. E percebe-se claramente o entrosamento dos caras nesse DVD.
Gravado ao vivo no Espaço Som, em São Paulo/SP, no dia 23 de Junho de 2018, o DVD teve uma captação de áudio e vídeo de boa qualidade, coisa difícil de encontrar no meio punk rock hardcore nacional (já fiz uma matéria sobre isso, veja aqui)
Então, dê o play e saia do marasmo desse domingão!
Contatos:

Ficha Técnica do DVD;
Feio: Voz
Gaúcho: Guitarra
Punkelo: Baixo
Chu: Bateria 

Gravado ao vivo no Espaço Som, em São Paulo/SP, no dia 23/06.

Gravação de Audio:
Captação ambiente com Gravador Zoom
Edição de Audio: Denis Pinto 

Equipe de apoio:
Operação de Som: Daniel Mailo 
Roadie/Assistente de palco: Dud 

Imagens:
Bruno Fiorio
Edson Spitaletti
Maurício Santos
Roberta Perônico
Sandro Cácio
Assistente: Rafael Fernandes

Direção de Fotografia: Bruno Fiorio
Edição: Edson Spitaletti
Direção Geral: Edson Spitaletti
Produção: CinemaSub

domingo, 29 de julho de 2018

Nem Tosco Todo e as Crianças sem Futuro lança segundo CD

Ed Goma, Christian, Nem e Filipe-Nem Tosco Todo e as Crianças sem Futuro
Esse blog é usado para divulgação de bandas undergrounds com entrevistas e lançamentos. O engraçado é que dificilmente divulgo os meus lançamentos aqui, uma vez ou outra faço isso. Acho estranho falar de um projeto seu, pessoal, na terceira pessoa. Mas ontem lancei na internet o novo CD do meu projeto NEM TOSCO TODO E AS CRIANÇAS SEM FUTURO. O disco foi gravado em 2016, e só hoje consegui disponibilizar para vocês. Quem tem banda sabe das dificuldades para se lançar algum material, principalmente a financeira. O disco se chama Padrão Geral, e eu já tinha disponibilizado algumas faixas em forma de videoclipe no youtube.
Produzido por mim mesmo, na velha forma do "faça você mesmo", que o punk sempre me norteou, o CD conta com 13 músicas, sendo dez de minha autoria, duas do baterista Ed Goma, e uma do guitarrista Christian Benardis, todas gravadas praticamente ao vivo. Digo praticamente ao vivo, por que gravamos todo o instrumental ao vivo, todo mundo junto no estúdio, e posteriormente gravei os vocais em outro estúdio, e também acrescentamos guitarras em algumas faixas, alem de um trompete e teclado na faixa "No Ska". O trompete, inclusive, foi gravado em São Paulo, por Kaneda, da banda Asfixia Social. Faço uma ressalva: quando digo que gravamos em estúdio, todos pensam que era um estúdio mesmo, de gravação, profissional e tal, mas não foi. O disco foi gravado ao vivo por Vinícius Necrófago, no estúdio de ensaio de Niel Costa, que na época era o nosso baixista. Logo após a gravação do CD, Niel saiu do projeto, e segue com a banda Renegados.
Espero que muito em breve o CD esteja disponível para venda e distribuição pelo Brasil. Então, sem muitas delongas, dê o play e escute aí a tosqueira!!

Ficha Técnica 
Produzido por Nem Tosco Todo 
Gravado Ao Vivo no estúdio de ensaio de Niel Costa em Vitória da Conquista-Bahia. 
Captação, Mixagem e Masterização: Vinícius Necrófago. 
Voz Principal gravada no STR Studio por Deyvison Yahudim. 
Arte do Encarte: Nem Tosco Todo. 
Ilustração da Capa: Wendel Nark. 
Participações especiais de: Kaneda (Asfixia Social-SP) no Trompete e Adson (The Ad-Sons-BA) no teclado da música “No Ska”.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Penúria Zero lança novo videoclipe

A banda punk rock do Distrito Federal Penúria Zero, acaba de lançar mais um videoclipe. A música da vez é "Suco de Cevada", que faz parte do CD "Manipulado", primeiro material do grupo.
Nesse clipe, a Penúria Zero contou com a participação de integrantes de várias bandas de Brasília, como Dependência Pulmonar, Prisão Civil, Os Maltrapilhos, Podrera, dentre outras.
Gravado na casa da baixista Fabi, o clipe foi quase todo produzido no banheiro. Dê o play, tomando um suco de cevada!

CONTATO PARA SHOW:

sábado, 21 de julho de 2018

Ódio Social lança CD Levante

Douglas, Leandro e Fábio - Ódio Social
Ódio Social é uma banda de São Paulo, formada no ano 2000, e conta hoje com Douglas na bateria, Leandro na guitarra/vocais e Fábio no baixo/vocais. Eu conheci Douglas ainda na época da troca de cartas, logo quando eu lancei o primeiro site do Tosco Todo. Ele era da banda RDK, e mandou um CD deles na época. A partir dali, mantivemos os contatos, posteriormente via redes sociais. Em 2015, durante uma turnê da Cama de Jornal por São Paulo, nos conhecemos pessoalmente. E Douglas sempre esteve envolvido com o underground punk, com o hardcore. Também me falou que estava com outra banda, chamada Ódio Social. Recentemente recebi aqui em casa, via correio, o novo lançamento deles de 2018, um digipack,  enviado por Douglas.
O disco "Levante", que sucede o álbum "Jovens Mortos" de 2014, abre com a faixa "São Paulo nunca dorme", um hardcore fudido com uma letra que diz: "Bom dia pra você/Dentro do ônibus lotado/bom dia pra você/dentro do trem atrasado/bom dia pra você/que nunca abaixa a cabeça/foda-se o governo!/antes que eu me esqueça!".
Destaco aqui a qualidade da gravação, feita no Hardcaos Estudio, por Fábio Hardcaos. A mixagem e masterização foi realizada no Mr. Som Estúdio por Heros Trench. A gravação está muito profissonal, com a audição perfeita de todos os intrumentos. Uma porrada na orelha, no melhor sentido da frase!
Como toda banda underground, o Ódio Social fez toda a correria para a produção do disco, mas contaram também com a ajuda dos parceiros; Redstar Recordings, Mente Destruida, Exílio Records, Resistência Antifashion, Produções Marginais Distro, Break The Silence Records, Lixo Discos, Manaós Distro, Resista! e Anos 80 Rock Wear.
Ódio Social - Levante (2018)
A trabalho do Ódio Social transita entre o hardcore punk e o crossover, com uma bateria acelerada e vocais rasgados e gritados. Quando pego um disco pra ouvir, a primeira coisa que faço é ler todas as letras, e uma das que se destaca nesse disco, é a faixa "Não serão os últimos dias", que diz em um trecho; "o que estiver ruim/ainda pode piorar/não conte com ninguém/para te ajudar". Isso reflete muito o que é tentar (sobre)viver num país escroto como o Brasil.
Outro destaque é a parte gráfica, com desenho de capa feito pelo Guilherme Bridon e arte final de Luiz Angelelli. Um digipack luxo, com encarte tipo livreto com as letras, além de muitas fotos dos rolés da banda, inclusive da turnê pela Europa. Se você curte hardcore punk ou crossover, ouça uma faixa abaixo e corra atrás desse disco!
CONTATOS:
ÓDIO SOCIAL

Atualização 22/07/18
Segue abaixo uma entrevista que os caras deram para Lecão (Amnésia Coletiva), no programa Vida Punk.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Pastel de Miolos em nova turnê na Europa

Pastel de Miolos Rumo a Europa de Novo!
A banda punk rock baiana Pastel de Miolos estará pela segunda vez em turnê pela Europa. A primeira depois da nova formação em duo. A turnê "BRA-FIN: Punk Rock World Cup - European Tour 2018" vai acontecer em 7 países: Finlândia, Polônia, República Tcheca, Alemanha, Letônia, Eslováquia e Estônia entre 17 de agosto e 2 de setembro.
Segundo Wilson, baterista da banda, "A primeira turnê Europeia foi em 2014, no período da Copa do Mundo de Futebol, e por isso foi nomeada “BRA-FIN: PUNK ROCK WORLD CUP TOUR 2014” e foram 11 shows em 11 dias, por 5 países (Finlândia, Letônia, Estônia, Lituânia, Polônia), foi uma experiência única, tocamos em clubes que o Cólera, Rattus, Tervett kadet, Lama, Rystetit e outros nomes do punk rock mundial tocaram, o punk finlandês sempre foi uma referência muito forte no nosso trabalho e nos vimos lá, simplesmente “surreal”. Essa segunda, ocorrerá também em ano de Copa do Mundo, e leva o mesmo nome da anterior, o lance do BRA-FIN significa evidentemente Brasil x Finlândia, uma alusão a forma que é apresentado o placar nos jogos, e decidimos manter o mesmo nome, pra criar uma identidade e também se valer do nome, a questão marqueteira da copa, hehehehe. Essa também gera uma expectativa boa, vamos fazer mais 3 países diferentes, serão 7 dessa vez (Finlândia, Letônia, Estônia, Eslováquia, República Tcheca, Polônia, Alemanha) e a maioria das cidades, diferentes da anterior em países que já havíamos tocado, vamos preparados, sabemos que será uma maratona de shows, serão 15 e mais 1 dia em um estúdio gravando material novo para um futuro EP. Pra gente será como se fosse a primeira, afinal de contas, estamos no novo formato “duo”. Ficaremos média de 23 dias, vamos rever nossos amigos da BLUEINTHEFACE e OZZMOND, cairemos na estrada durante 23 dias, 3 bandas bandas numa van, aquela velha rotina de descarregar, tocar, carregar a van de volta e cair na estrada, acho que toda banda sonha com isso, e nós estamos realizando esse sonho mais uma vez, vai ser longo, mas com certeza será bem proveitoso e voltaremos com uma bagagem cheia de histórias e experiências que com certeza marcarão nossas vidas."
A Pastel De Miolos terá a companhia dos Finlandeses da Blueintheface e Ozzmond. Três bandas, juntas, para demolir as estruturas carcomidas do velho continente com atitude e punk rock no volume máximo. Na bagagem, A PDM leva o novo CD "Reação!" e a formação DUO PUNK (baixo e bateria) com o mesmo peso e rebeldia de sempre.
A "Reação!" vai invadir o mundo.

TOUR DATES:

17/8_Helsinki - FINLAND
18/8_Bar Zoom, Hyvinkää - FINLAND
19/8_Maanalainen, Tampere - FINLAND
21/8_PDM at East Sound Studios (Musatuottaja), Helsinki - FINLAND
22/8_Lepakkomies, Helsinki - FINLAND
23/8_Fontaine Palace, Liepaja - LATVIA
24/8_Przychodnia Skłot, Warszawa - POLAND
25/8_Rote Insel, Berlin - GERMANY
26/8_Horazdovice - CZECH REPUBLIC
27/8_TBA
28/8_Hajovna Zilina - SLOVAKIA
29/8_Cult Club, Banská Bystrica - SLOVAKIA
30/8_Protestacja, Lodz - POLAND
31/8_TBA
01/9_DEPO, Riga - LATVIA
02/9_Tallinn/Tartu – ESTÓNIA

Maiores Informações:
PASTEL DE MIOLOS
BLUEINTHEFACE
OZZMOND

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Underground Pub promove show beneficente

O underground Pub é um bar, localizado na Praça João Gonçalves, no centro daqui de Vitória da Conquista frequentado por todas as tribos, do Rock ao pop, do punk ao hip hop, do autoral ao cover. Todo mundo cola lá. Mas Ailton Flores, o proprietário, não é um empresário/empreendedor comum. Nos tempos em que só se pensa em acumular capital, ganhar dinheiro reduzindo custos, Ailton pensa diferente. Se preocupa mais com a qualidade do que com a quantidade de pessoas presentes em seus eventos, e também oferecendo cerveja gelada com preço justo. Outro diferencial, esse bastante difícil de se ver hoje no meio empresarial, é a realização de eventos beneficentes.
Underground Pub - Foto Willinha Soares/BS Produções
No ano passado Ailton promoveu vários eventos para arrecadar alimentos para entidades sociais, como também para arrecadar dinheiro para pessoas necessitadas ou em situações vulneráveis. Só em 2017 conseguiu arrecadar mais de 1.000 quilos de alimentos que doou para entidades como o Anuncia-Me, que distribui refeições diárias para moradores de rua e pessoas carentes, e também fez um evento em benefício da Casa Renascer, que dá apoio a pacientes com HIV que não tem um abrigo para ficar durante o tratamento em nossa cidade.
Ailton entregando doações de um dos seus eventos
Agora, nesse inverno rigoroso, o Underground Pub promove o show Tribos Musicais Contra o Frio, com o objetivo de arrecadar agasalhos e cobertores que serão doados para comunidades carentes da cidade. O evento começa as 19 horas deste sábado (14-07), e contará com sete atrações, incluindo bandas de rock, reggae e DJs, dentre eles o próprio Ailton Flores. Para Igor Sena, vocalista da banda Os Cabeças de Frade, uma das atrações do show, "eventos alternativos como o Tribos Musicais abrem espaço para as bandas da cidade que estão meio que a margem do circuito convencional. Além da oportunidade de poder tocar, esse tipo de evento é importante pois abre um canal de comunicação entre diversos públicos, quebra preconceitos, estereótipos, fortalece a cena alternativa na Serra do PeriPeri além de levantar uma questão social, o frio." - e complementa - "Música é cultura, é arte, mas também é protesto, é revolução. Os Cabeças de Frade agradecem a oportunidade de participar do evento e estamos aí pra fortalecer no que puder."
Então compareça e entre nessa luta contra o frio!
Clique no cartaz para ampliar
Maiores Informações;
Ou na Página do Evento;


terça-feira, 10 de julho de 2018

Lançado o documentário Resistência Hardcore

Já foi publicado aqui no blog algumas matérias sobre audiovisual da cena punk rock hardcore, dentre elas estavam 10 Vídeos de Punk HC para você assistir, além de vários outros vídeos e documentários. Mas nesse tema, documentários, sempre vai surgindo coisas novas. E uma dessas novidades é o Resistência Hardcore, material produzido por André Tótors como trabalho de conclusão do curso de jornalismo de uma faculdade. No filme, de 13 minutos, podemos ver figuras carimbadas da cena brasileira, como o lendário Fellipe CDC, da banda Terror Revolucionário, além de integrantes das bandas Os Maltrapilhos, ARD, DFC, Estamira, dentre outras.
O documentário é quase que didático, mostrando que o Hardcore não é só um estilo musical, mas principalmente um estilo de vida, com uma postura a seguir. Dê o play e fique interado pra não passar vergonha por aí!


terça-feira, 12 de junho de 2018

Antiporcos lança terceiro EP

Trinca Aqui tem Rock Baiano lança novo EP da Antiporcos
A banda baiana Antiporcos acaba de disponibilizar, virtualmente, seu terceiro EP intitulado "Contra o Genocídio do Povo Negro". Lançado pela "Trinca de Selos" Aqui tem rock baiano (Brechó Discos, Bigbross Records, São Rock Discos) o EP conta com cinco faixas e todo o processo de gravação até o lançamento durou apenas 12 dias. Com projeto gráfico de Jesus Guaré, Diego Mira e Pellegrini, o material teve a gravação, produção, master e mix feita de forma caseira, mas nem por isso amadora, por Rodrigo Gagliano, Monstrinho e Kabula.
Com temáticas nas letras contra todo tipo de atrocidades cometidas pelo Estado e seus prepostos, a Antiporcos continua batendo de frente contra o fascismo.
O lançamento, audição e venda do CD físico será dia 14 de Junho de 2018, às 18:30h na loja "Bardos Bardos" (Rio Vermelho, Salvador/Ba).
A banda disponibilizou "Contra o Genocídio do Povo Negro" nas principais plataformas digitais, mas você pode ouvir aqui no Blog Tosco Todo.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

10 vídeos de Punk HC que você precisa assistir


Pesquisando uns vídeos na internet, encontrei uma certa dificuldade em encontrar materiais ao vivo de bandas punk hc com uma boa qualidade do áudio.
Então resolvi fazer esse apanhado de 10 vídeos pra você que quer curtir o final de semana em casa, com o bom e velho punk rock!
dá o play!

1- CÓLERA
Esse DVD do Cólera foi histórico, não por ter sido eu quem produziu, mas por ser talvez o último bom registro com o saudoso Redson nos vocais. Show gravado em Vitória da Conquista, no dia 7 de maio de 2011, teve uma participação de Wendel, hoje o vocalista, na época ainda roadie do Cólera.


2-RATOS DE PORÃO
Nesse show o RDP reuniu a formação clássica do disco "Crucificados Pelo Sistema", com Jão na bateria, Jabá no baixo, Mingau na guitarra e Gordo no vocal. Já nasceu clássico esse show!


3-LIXOMANIA
Lixomania é outra banda clássica do punk brasileiro, surgida em 1979, mas que encerrou suas atividades precocemente, em 83. Em 2012 a banda participou do Festival "O Fim do Mundo, Enfim!" no SESC de São Paulo, e gravou um disco ao vivo com o mesmo nome. Formada por Luiz Cecilio (baixo), Miro de Melo (bateria), Moreno (Voz) e Rogério Martins (Guitarra), a banda continua em atividade.


4-AÇÃO DIRETA
Com 31 anos de estrada, a banda Ação Direta, como o próprio nome diz, sempre fez a correria no underground, de forma autônoma, lançando discos e fazendo turnês, inclusive na Europa.


5-0S REPLICANTES
Muita gente diz que a banda morreu após a saída do vocalista Wander Wildner. Mas não é o que vemos nesse vídeo. Uma banda coesa, direta e transbordando punk rock com os vocais de Júlia Barth. A banda continua em atividade, inclusive lançaram um disco recentemente chamado Libertà. Punk rock nunca morre!



6-INOCENTES
Inocentes é outra banda clássica do cenário nacional. Formada em 1981 por ex-integrantes de duas bandas da periferia de São Paulo, o Restos de Nada e o Condutores de Cadáver., tinha Ariel como seu vocalista, e depois Clemente assumiu o posto. É uma banda que alguns punks tem o pé atrás, devido a mudança de som durante a longa história da banda, tendo inclusive passado por grandes gravadoras. Em alguns discos a banda parecia tentar entrar para o cenário do rock dos anos 80, fazendo um som mais pop. Mas quem já ouviu os discos Miséria e Fome, Pânico em SP e Embalado a Vácuo, sabe que o punk rock sempre esteve presente!


7-DOSE LETAL
Banda surgida em 1995, gravou esse DVD em 2015 em comemoração aos 20 anos da banda. Esse DVD mostra como é resistir no underground, fazendo as coisas acontecerem de forma independente, só com a ajuda dos amigos e fãs. Um registro que tem participação de vários nomes da cena paulista, como o Fernando Feio, da banda Pés Sujos.


Aqui é uma banda de rockabilly num DVD ao vivo, com participação de vários nomes da cena punk paulista, como Barata do DZK, Ariel do Invasores de Cérebros, Fabio Rodarte do Sarjeta, Wendel do Cólera, dentre outros. A banda faz som autoral e manda uns clássicos do punk nacional.  


9-CAMA DE JORNAL
Sou suspeito de falar sobre esse projeto do DVD de 10 anos da Cama de Jornal, pois sou integrante da banda. Gravado em praça pública, o que tenho a dizer é que foi foda fazer esse show, ter a participação de vários amigos e parceiros no projeto, inclusive com uma participação histórica de Redson, cantando com a gente. Nunca vou me cansar de ver isso!


10-DELINQUENTES
Banda de Belém, no Pará, fez esse registro maravilhoso também em praça pública, com um público insano! Com Jayme Katarro no vocal, a banda formada em 1985, transita entre o punk, hardcore e crossover, sendo uma das mais antigas em atividade na região.



Se você chegou até aqui, é porque tem interesse de conhecer mais sobre a cena nacional. Caso tenha sugestão de algum DVD ou show de alguma banda com uma boa qualidade e que não entrou nessa lista, é só deixar link nos comentário, que vamos atualizando sempre isso aqui!

terça-feira, 5 de junho de 2018

Rock do Bem ajuda moradores de rua

Clique na imagem para ampliar
O Rock do Bem surgiu, em Porto Alegre, da vontade de ajudar instituições e organizações sem fim lucrativos através do rock’n’roll, criando espaços para bandas independentes mostrarem seu trabalho e de quebra arrecadar doações para ajudar a quem precisa.
Essa é a 2ª edição do evento dentro do projeto Rock do Bem, que contará com a participação de quatro bandas do cenário local, com ingressos sendo vendidos a R$ 10,00.
O valor arrecadado será convertido em doações para os Cozinheiros do Bem – Food Fighters, projeto criado por um grupo de chefs de cozinha de Porto Alegre, que se reúne toda semana em diversos pontos da cidade para distribuir refeições a moradores de rua e pessoas em situação de risco social na capital. Também serão recolhidas doações de roupas, sapatos e cobertores para a Campanha do Agasalho 2018.
O evento será realizado no Entreato, na Cidade Baixa, lugar ideal para reunir amigos, curtir a noite e uma boa música. Dessa parceria surgiu o Brick do Bem, combinando música, entretenimento e amor ao próximo.
Contando com bandas como Pela Ordem, quinteto formado em 2016, que traz várias versões rock n’roll de clássicos nacionais e internacionais de todas as épocas. Outra atração é a banda Eletroacordes, trio autoral de Porto Alegre atuando há 8 anos nos palcos gaúchos, que apresentarão uma música eclética, passando pelo blues, jazz, pop, rock psicodélico e anos 70. O evento contará também com a banda Eletroválvulas, um Power Trio de Porto Alegre formado em 2015, que segue no embalo de seu hard blues rock autoral. Encerrando a lista de atrações, o evento terá ainda a banda Base Sonora, que apresentará clássicos que embalaram gerações inteiras. De Led Zeppelin à Madonna, de Black Sabbath até Blondie, passando pelo melhor do Pop e do Rock Nacional e Internacional fazendo uma grande Base Sonora.
SERVIÇO
Brick do Bem
Dia: 10 de junho de 2018 – domingo
Horário: 16h às 22h
Ingresso visitante: R$ 10,00
Local: Entreato Cidade Baixa – Rua da República, 163 – Porto Alegre (RS).

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Pecados Capitais lança single e prepara novo CD

Pecados Capitais- Rock and Roll de Coaraci-Ba
A banda baiana Pecados Capitais, da cidade de Coaraci, acaba de lançar o single "Trabalhar até Morrer". O material precede o lançamento do novo CD da banda, previsto ainda para 2018.
A Banda surgiu no final de 2013 e passou por algumas mudanças de formação, o que de certa forma trouxe novas experimentações para o grupo com uso de teclados, violão, bandolim, gaita, etc.
A banda já havia lançado um EP, intitulado “Jardim das Delícias Terrenas” com 7 canções (ouça aqui). Dentre elas, estava a canção “O Sintoma do Universo”, que posteriormente virou clipe (assista aqui).
Tive a oportunidade de ver um show dos caras mês passado, e é visível as várias influências dentro do rock, como também do blues, jazz, funk, folk, fusion e alguns elementos de música brasileira. A Banda atualmente é formada por Ícaro Ribeiro (Guitarra, vocal), Anderson Ribeiro (Teclados, vocal), Rodrigo Santos (Baixo) e Saymon Santos (Bateria).
A Pecados Capitais promete gravar canções com uma sonoridade mais pesada e com letras ácidas que visam  falar do nosso cotidiano. Gravado e mixado no Estúdio 878, na cidade de Itabuna-Ba, o single foi masterizado em São Paulo. Dá o play pra assistir a música com letra, ou o video de estúdio abaixo!

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Festival São Hell Rock City terá 9 bandas

Neste sábado a chama do rock vai incendiar São Leopoldo com o melhor do estilo! O Vale dos Sinos é a meca underground das bandas gaúchas na 3ª edição do São Hell Rock City, na Embaixada do Rock. Tudo acontece no dia 26 de maio, a partir das 19h com 9 bandas. A produção é da Vedita Productions. Ingressos no local ou antecipado com as bandas a R$ 10.
As atrações são: Discrença (D-Beat/Raw Punk - Esteio); Eduardo Branca (Rock'n'Roll - Porto Alegre); Eletroacordes (Rock - Porto Alegre); Mephistor (Heavy Metal - São Leopoldo);  Punkzilla (Punk Rock - Porto Alegre); Ripping My Soul (Trash Metal - Porto Alegre);  Sangria Desatada (Hard Rock - Porto Alegre); Visagge (Punk Rock - Canoas); e Year Zero (Tributo ao Ghost/Doom Metal -Portão).
O sucesso das duas edições anteriores sustentam a realização do atual encontro underground. Para o produtor da Vedita, Robson Elias Vaz, o apoio, as parcerias e adesão de bandas e artistas de outros municípios revelam o movimento em torno da valorização da música em suas mais variadas vertentes.  “A cena independente da região e Capital concentra todos os estilos – hard core, punk rock, rock'n'roll, blues, heavy metal, trash metal, etc.  – em uma amostragem para todos os gostos”, aponta.
Para Rodrigo Vizzotto, vocalista e baixista da Eletroacordes, um festival como esse vem para "reforçar a cena underground, oportunizar a apresentação dos trabalhos das bandas independentes sem espaço na mídia, possibilitar a produção de eventos para mobilizar os espaços locais, e quem sabe até, economicamente para bares ou pubs que cedem o palco para artistas autorais. Esses são alguns dos pontos que considero essencial para manter em movimento a sobrevivência do rock, ou de outros estilos, do metal ao punk. Acredito que só assim se faz uma cena mais forte para fazer 'acontecer' e até aproximar produtores, bandas e quebrar a hegemonia de gêneros mais apelativos".
Eletroacordes: Yuri Passos (guitarra), Mateus Melo (bateria), Rodrigo Vizzotto (voz e baixo)
Para Diego, baixista da banda Punkzilla, o São Hell Rock City "é um evento muito importante, pois está agitando a cena underground na região do Vale do Sinos, que estava precisando de um sopro de energia desses. As duas primeiras edições lotaram a casa e já está se formando uma cultura em torno disso. É muito bacana estar participando de algo que está surgindo dessa forma."
Punkzilla: Luciano-guitarra, Diego-baixo, Gabriel-bateria e Francis Fussiger-vocal
Serão horas ininterruptas e de intensidade da produção da cena independente da região, com apresentação de 30 minutos para cada banda, promovendo a união entre os estilos e mantendo vivo o underground. A efervescência dos festivais locais na Embaixada do Rock e arredores credencia também o São Hell como um dos mais representativos neste último ano.
A Embaixada do Rock fica na Rua Presidente Roosevelt, 806, Centro, São Leopoldo (RS). Cobertura do evento por conta da Metal Despacho. Saiba mais pelo link do evento!

Com colaboração de divulgação de Rodrigo Vizzotto.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Câmbio Negro HC lança novo disco

O ano era 2012, e não me lembro bem como tive o primeiro contato pela internet com Nino, baterista do Câmbio Negro HC. Único integrante remanescente da formação original, ele se disponibilizou a falar sobre uma possível volta da banda naquele ano. A conversa alongou e acabamos falando sobre toda a história do Câmbio Negro HC, desde o início, passando pela gravação dos discos até a cena de Recife naquela época (Leia aqui).
Recentemente o selo Microfonia organizou um CD tributo com várias bandas tocando o disco "O Espelho dos Deuses", e deu ao projeto o ótimo nome de "O Reflexo do Espelho". Esse tributo é realmente todo o reflexo do trabalho iniciado pelo Câmbio Negro HC, lá atrás, quando lançaram o primeiro LP de uma banda de Hardcore do nordeste brasileiro em 1990.
Aí essa semana recebo a notícia de que o Câmbio Negro HC acaba de lançar um novo disco. Na hora já fui escutar o link que a banda disponibilizou no bandcamp.
Entrei em contato com Nino, pra saber se além do disco, a banda iria retornar as atividades de shows.
Bora que a conversa foi boa.
Bruno (esquerda), Igor (sentado), Jader e Nino - Cambio Negro HC 2018 
Câmbio Negro HC surgiu em 1983, gravou o primeiro LP em 90, o segundo disco em 92, e o ultimo material lançado tinha sido de 1997. 21 anos depois a banda ressurge com o álbum "Primitivo". É um disco sobre a evolução do Câmbio Negro HC? Ou de uma volta às origens? Ou nada disso?
Nino - O ‘Primitivo’, na verdade é tudo isso, a essência do Câmbio Negro HC e a experiência que a banda adquiriu ao longo do tempo. Cuidamos para que o disco saísse cru e verdadeiro sem esquecer a qualidade de captação e produção técnica e gráfica. É inegável que o ‘Primitivo’ seja um álbum muito mais maduro que os anteriores, mas, principalmente, produzido com a mesma verdade que sempre norteou a banda.

O disco teve a participação do antigo vocalista, Pesado, hoje na banda Aorta. Como foi essa reaproximação?
Nino - A faixa “Câmbio Negro”, que abre o álbum, foi composta ainda na década de 80 e sempre foi muito apreciada por Pesado, então, quando resolvi incluir essa música no ‘Primitivo’, achei que seria uma boa maneira dele fazer parte disso e uma satisfação recíproca ele participar junto com Igor. Foi o que aconteceu.
Pesado - Ex-vocal do Câmbio Negro HC e hoje na banda Aorta
Conversei com Pesado sobre isso. Como foi gravar com o Câmbio Negro HC depois de tanto tempo?
Pesado - Foi uma satisfação incrível fazer essa participação, ainda mais cantando uma das músicas preferidas por mim. Fiquei contente em ver a CNHC ativa e gravando. As músicas estão ótimas e o astral da banda muito bom. Toda força aos caras e stay hard!

Além de Pesado o disco tem a participação de Silvio, vocalista do Karne Krua, outro ícone do punk/HC nordestino e por que não dizer do Brasil. Vocês voltaram com tudo, hein?
Nino - Pois é, o foco foi a nossa essência e eles fizeram parte disso. Então, deixamos registrado o nosso reconhecimento por toda a contribuição ao Câmbio Negro HC e ao Punk Rock brasileiro.
Silvio Campos do Karne Krua fazendo a gravação com o Câmbio Negro HC
Conversei também com Silvio. Como foi receber esse convite para participar do novo disco do Câmbio Negro HC?
Silvio Campos - Cara, eu fiquei muito feliz pelo convite da banda, e em específico o Nino com quem eu me relaciono há anos e construimos uma amizade. O mais bacana pra mim foi poder participar de um momento e de um trabalho de uma banda muito significativa na cena nordestina, no que diz respeito a música pesada e de contestação.  Além de ter o Câmbio Negro HC como influência e referência.

A banda tinha voltado em alguns shows alguns anos atrás. Daquela formação da volta, algum integrante continua, ou você juntou outra galera?
Nino - Não, o ‘Primitivo’ foi produzido com uma nova formação.

Igor, o novo vocalista, tem um timbre bem parecido com o de Pesado. Como tem sido essa experiência?
Nino - A melhor possível, Igor é um grande vocalista e alguém de fácil convívio. Estamos sempre nos divertindo nos ensaios, sempre com papos leves e uma energia boa. Além disso, Igor e Jader (guitarrista) são bem mais novos do que eu e Bruno (baixista), então há um equilíbrio que favorece para termos uma nova perspectiva no aspecto musical.

Eu achei "Primitivo" o disco mais punk rock do Câmbio Negro HC. É impressão minha, ou isso foi proposital? A idéia era voltar a origem do punk rock?
Nino - Eu acho o “Primitivo” a cara do Câmbio Negro HC tanto quanto “O Espelho dos Deuses”. Se a gente for considerar o ‘andamento’ das faixas eu pergunto: quais as faixas que mais marcaram o Câmbio Negro no primeiro álbum e qual o andamento delas? Proporcionalmente, eu não vejo grande diferença no andamento de ambos, mas isto nunca foi a nossa preocupação. É comum se classificar o estilo através do andamento das músicas, mas, essencialmente, tudo isso é Punk Rock. E nós somos uma legítima banda de Punk Rock. 
É também um disco com músicas rápidas e diretas. Como foi o processo de composição das músicas? Pelo que vi o disco foi produzido pela própria banda ou estou errado?
Nino - Sim, nós o produzimos. Não há uma fórmula pra compor um disco de Punk Rock/Hardcore, não no nosso caso. Só cuidamos para que sempre saia algo verdadeiro.

E agora, quais os planos? A banda pensa em sair em turnê pelo Brasil? Algum clipe de música do disco, um documentário, o que vai rolar?
Nino - A nossa ideia é produzir um clipe e fazer alguns shows pra divulgar o ‘Primitivo’ e vender algum material, já estamos em negociação pra isso. Paralelamente, estou escrevendo um roteiro para um documentário bastante completo sobre o Câmbio Negro HC.

Essa é a segunda entrevista que faço com você, a primeira foi uma das mais lidas nesse blog tosco. Agradeço demais a atenção, o espaço é seu mais uma vez!
Nino - Será sempre uma satisfação pra mim. Obrigado! Vou aproveitar a oportunidade e deixar aqui alguns links para as pessoas se conectarem ao Câmbio Negro HC e acompanharem mais de perto o que ta rolando e o que ainda vem por aí:
Siga o Câmbio Negro HC no Instagram: Instagram.com/cambionegrohc.oficial/

sábado, 7 de abril de 2018

Asfixia Social lança single antecipando novo álbum

Asfixia Social-Rodrigo (esquerda), Kaneda, Rafael (acima) e Leonardo.
A banda Asfixia Social, de origem do ABC e Zona Sul de São Paulo, antecipando o novo álbum de inéditas, acaba de lançar o single “Sistema de Som(a)". Influenciada pelo punk e hip hop, flertando com o rock, rap, ska e hardcore, a banda mostra no single "Sistema de Som(a)”, a força das ideias e toda musicalidade que estará presente no álbum “Sistema de Soma: A Quebrada Constrói”, já em processo de mixagem e com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2018.
O single “Sistema de Som(a)” é o primeiro lançamento do Asfixia Social desde o álbum “Da Rua Pra Rua” (2011), que levou a banda para diversos festivais, além de uma turnê em Cuba, que gerou o excelente registro em DVD “Cuba Punk - Asfixia Social”.
“Sistema de Soma: A Quebrada Constrói” foi produzido por Marcelo Sampaio (Estúdios Top Noise). Nesse disco a banda consolida a nova formação com Kaneda Mukhtar (Vocais, Rimas, Trompete e Trombone), Rafael Santos (guitarras e voz), Leonardo Oliveira (Baixo e Voz) e Rodrigo Silva (Bateria).
Em "Sistema de Som(a)", a banda destaca a força coletiva da música e da cultura de rua no Brasil e no mundo, diretamente influenciado pelos Sound Systems jamaicanos surgidos nos anos 50 e pela poesia do abolicionista baiano Castro Alves, revivendo seu texto "Saudação a Palmares", de 1870.
Esse single é um mix de ska, rap, rock, samba, funk/soul, e teve participações especiais do trombonista Bocato, do italiano Gabriel Rosati no trompete, do sambista Petróleo e do DJ Tano (Z'África Brasil).
“Sistema de Soma: A Quebrada Constrói", será lançado em formato de Disco-Livro contendo as poesias que inspiraram o disco e ilustrações de alunos de 10 escolas públicas de São Paulo por onde a banda realizou oficinas de poesia, hip hop e shows.
Da rua pra rua, a quebrada constrói!
Dá o play!
Informações e Contatos
Email - showsasfixia@gmail.com
WhatsApp - (11) 981939508
Site - www.asfixiasocial.com.br